"La Toilette" .Toulouse-Lautrec. 1896. |
Sou história,
Daquelas que somente os néscios
Ousam balbuciar.
Sou canto,
Sem fim, um começo confuso,
Um desenvolvimento mais ainda.
Sou prosa,
Rolando pelas bocas frenéticas,
Cansadas das minhas várias versões inverídicas.
Sou apólogo,
Falante, pejorativo,
Sem agulha ou linha.
Sou estrofe,
Ritmada,
Por entre o cotidiano vagando por leveza.
Sou novela,
Capitular.
Primeiro – Nascimento.
E de outras diversas formas
Poderia eu definir meu ego.
Infrutífero seria.
Sou, em verdade,
Pura da mais pura poesia.
A essência dos sonhadores.
Poesia livre
Sensível
Passional
Daquelas que dos fonemas não se separam
Nem ousam da mente ir-se
Ou pelo coração desvanecer
Pelas sílabas
Pelas letras
Pelos detalhes
Que ao final hão de criar a tradução
Do que o homem é feito
Sou Espírito.
10 comentários:
Que texto forte! E livre, tal qual os romanticos faziam. Liberdade de expressão e de espírito; muito bom. ^^
caraca! muitooo bom o texto *-*
adorei a caracterizaçao
beijo
A minha querida Poeta, eu amei, que sejamos então sempre versos livres, que sejamos das letras todas as formas .
Linda poesia *-*
parabéns pelo blog
linda poesia
gostei principalmnt do ultimo verso
^^
Quando somos muitas coisas fica meio dificil de rotular-nos nao é não?
Adoreii a poesia... foi vc que escreveu? Se foii continue assim, se quiser passa la no meo!
Bjos
linda poesia a foto deu um tom mt bom e deu um ar clássico junto com o texto.
Parabéns'
aaah, linda poesia! :D
me segue?
eu fiquei sem nenhuma alternativa e criei este blog.
http://nenhumaalternativa.blogspot.com/
lá o pau come e o humor as vezes rola solto, tenho um olhar crítico das coisas e falo um pouco das coisas que acontecem comigo (coisas estranhas).
entre, leia e comente!
Muito bom o texto...e a imagem ilustrou bem o poema.
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