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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dor de cabeça



O martelo bate na lateral do sino
Que muito rápido é sacudido para os lados,
É tão forte que a boca se rasga
Mas a fala não pode se atrever.
O badalo paira pelo interior
Causando estrago em tudo que ver.
Escolho um canto da casa,
Fico parado...
Aprendo que não sou dono do meu próprio ser.
A dor e o badalo vão se casar,
 Entrar num compasso descompassado,
O amor dos dois vai fazer calo
Ensurdecer...


                                                Geisiara Lima
                                                 01/08/2011

1 comentários:

J.R. Spinella disse...

Transformar a dor em poesia é a melhor maneira de diminuí-la.

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