Amarelecida pela vivência.
Cansada de não ser usada.
Humilhada folha em branco.
Sem maiores atrativos.
Talvez por sua rispidez,
Ou por sua auto-suficiência,
Aos enamorados tenha espantado.
Aos mentais, despercebida.
Aos solitários, inútil.
Aos teimosos, a própria teimosia.
Inalterada folha em branco,
Amassada pelo sofrimento do nada.
Teve culpa por não ser notada?
Não fora notada?
Fora sim.
Abençoada pelo mais intenso dos olhares.
A página antes suja e sem serventia,
Transformada foi em sentimento,
Em poesia.
A folha amarelada pelo tempo,
Agraciada foi pelo amor de um poeta.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
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