Hoje tenho sede de ter sede do mundo
E por qualquer querer eu tenho pressa.
A velocidade me instiga,
Mas são os acontecimentos que me movem
Moendo os minutos em segundos intermináveis
Do ar que respiro em goles indecifráveis
E ter da vida a coisa inteira vivida
Em fortes doses homeopáticas, simpáticas e cotidianas.
E por qualquer querer eu tenho pressa.
A velocidade me instiga,
Mas são os acontecimentos que me movem
Moendo os minutos em segundos intermináveis
Do ar que respiro em goles indecifráveis
E ter da vida a coisa inteira vivida
Em fortes doses homeopáticas, simpáticas e cotidianas.
A fé que emana em meu peito é de outro jeito
que não a querer é pecar pelo direito do torpor com o ar.
Tomar os dias pelos dedos sem saber separar
O ontem do hoje que não termina em ser o amanhã,
Pois quando a manhã cisma em nascer,
Meus olhos já estão castos de mais viver.
Tomar os dias pelos dedos sem saber separar
O ontem do hoje que não termina em ser o amanhã,
Pois quando a manhã cisma em nascer,
Meus olhos já estão castos de mais viver.
Castro a boca e selo o peito
Sem amargar o doce da língua,
Porque é no céu do céu que eu quero voar
E amar o que vier a ser; o será.
Peter Zoster
affonso.bah@hotmail.com
3 comentários:
Parabéns pelo belíssimo poema de sensibilidade e perfeição incontestáveis. Gostaria de convidálo a visitar
http://emaranhadorufiniano.blogspot.com
http://po-de-poesia.blogspot.com e o poema cravo nú postado neste blog.
Abrçs!!!
Poxa! Fiquei sem palavras! O cotidiano... Torna-se tão chato... Queria poder voar... Pra sair um pouco do chão... E me dar o luxo de ver a vida passar comigo lá do alto. Belas palavras as suas!
Retratou esta sua ânsia com uma intensidade particular...
Adorei!
;D
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