Então me desligo e percebo que faço parte de uma grande mentira nossa de todos os dias. Você me personifica num mundo que é só seu. E todos fazem o mesmo. A realidade nada mais é do que o conjunto de vários mundos imaginários; complexas ilusões individuais.
Por um minuto – que pareciam eras, pois certas teorias de “como teria sido se..” ocupavam cada milésimo desse tempo– me permiti imaginar que cada palavra pronunciada naquele instante foi verdadeira. Penso, pois, que a palavra “verdade” é perigosa. Considero que essas mesmas palavras, que para mim foram um atestado da falta com a realidade, sejam fruto do emaranhado de personificações imaginárias do mundo individual do autor que as criou. Logo, seguindo o raciocínio, já que as palavras narravam a realidade por ele criada, eram verdadeiras – em seu mundo.
Há, portanto, duas realidades distintas e dois mundos diferentes. Duas verdades.
6 comentários:
Noh! Que legal ter um texto publicado no Papéis. Estou feliz por isso.
Obrigada!!
a verdade nesse caso é só uma, essa menina manda bem demais, amei o texto Lê, parabéns.
Muito bom minha cara!
Pô, Lê. Ótimo texto!!
O dom de saber escrever bem de forma a ser afmirado é para poucos. Parabéns!
Parabéns pelo texto! Profundamente verdadeiro! :D
e eu diria mais, existe milhares de verdades por aí que estão esperando loucas, para torna-se mentiras
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