antes o teu barulho do que
o silêncio de pensar.
Cai chuva, hoje carrasca,
tortura meus medos que
de novo uma sombra mata.
Cai chuva!
Como fogos de artifício cai,
exploda no piso!
Umedeça o meu vácuo ar,
acabe com o meu intencionalismo!
Eu queria sentir
com o pensamento,
mas pensar como o sentir.
Ser inocente ao enxergar,
ver nas trevas a luz que não brilha.
Viver um paradoxo!
E nele encontrar uma certeza.
Explodir junto com a chuva!
Me molhar com fogo cistralino
e entregar minha alma a um que.
Desejos! Com a chuva tudo some!
Cai chuva, cai.
Hoje minha irmã.
Fuja que o sol já chega,
mentindo uma guerra nuclear com beleza,
Fuja chuva, fuja! Mas fique comigo para o amanhã...
Vamos achar as respostas
de todas as inquietações humanas,
desvendar segredos que sonham
desfarçados de luz.
Cai mais, chuva cai!
Ela não me escuta,
e agora a vingança do sol aparece,
Sua luz me entristece piando no ar.
Uma melancolia me invade,
meu corpo se ajoelha,
cade o nada que na chuva nada?
Tudo se evaporou, mas eu ainda quero
pensar sentindo, escrever morrendo,
sentir pensando, morrer escrevendo.
Eu ainda sonho... A liberdade do nada,
Eu Livre no não ser.
Pedro Bravo,
http://www.fotosdepalavras.info/
1 comentários:
...pensar sentindo, escrever morrendo,
sentir pensando, morrer escrevendo.
Maravilhoso!
Postar um comentário
Leia, comente participe e não deixe de ser nosso asinante:
http://papeisonline.blogspot.com/p/assine.html