Perto do cinema da cidade deles:
- Olhá quem tá aqui, e ae veio! Tudo certo?
- Opa, tudo tranquilo e você?
- Tudo tranquilo também. É teu aniversário hoje né?
- Aham, vinte e um anos. Já posso ir pros EUA beber.
- Verdade hahaha. Quando eu entrar no facebook eu te comprimento então.
- Ah, valeu. Tô te esperando. Qual filme vai assistir?
- Não sei cara, só vim pra cá porque tô sem net em casa.
- Ahn... Eu acho que v
- Pronto, te mandei uma mensagem. Calma aí, tem alguém me ligando. Alô? Ah, já voltou? Tá certo, tô descendo aí. Minha internet voltou, aquela merda de wi-fi que nunca funciona, vou pra casa. Falou cara!
- Falou, Abraço!
- Abraço!
“Abraço” gritaram as letras estampadas nas costas dele enquanto se despedia de seu amigo, enquanto corria para matar a saudade da namorada vendo-a na webcam em sua casa - enquanto que ela morava duas quadras ao lado -, enquanto seu amigo agradecia o lindo texto de parabéns que acabara de ler já na fila do cinema, enquanto o filme que passava chamava-se: “A rede social”.
Pedro Bravo,
@pedro_bravo
1 comentários:
tenho medo das tecnologias, e ate que ponto elas podem influenciar e tornar nossas vidas artificiais. afinal querem facilitar nossas vidas, mas as vezes esquecemos de como é ter vida; afinal porque passear com amigos em um parque, se posso conversar com eles no msn? e a minha resposta é: o calor que um computador gera, não se compara ao CALOR HUMANO.
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