Invade meus ouvidos a brisa,
e em mim tudo fica vago, sem vida.
Ela vem novamente, mas traz consigo
gotas mensageiras que anunciam
a chuva no distante.
E eu que era poeira, agora penso comigo:
hoje deixarei de ser errante.
Hoje é o que nunca foi,
hoje não haverá vertigens a me enganar,
hoje o céu será verdadeiro,
e a chuva vem e eu ligeiro esqueço de lembrar.
E depois que tudo passa,
do momento habitual ao de espanto,
eu me pergunto por hora,
se sou uma máquina que dos sustos, faz canto.
Se eu a for,
se eu, a flor,
não sei, não sei,
não sei o que sou
tampouco o que
s
e
r.
Pedro Bravo,
@pedro_bravo
2 comentários:
Felicidade!
Acho que você deve gostar de poesias, dá uma olhada quando tiver um tempo.
http://sincerossuspiros.blogspot.com/
gostei... adoro poesia... para mim e o mais lindo do mundo das letras!
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