A água na bacia
é rasa
De espelho
na mão
Só a moldura
O aprendiz tenta
cruzar a imagem
Se contorce, Se imagina
No outro lado da piscina
Com um pé
Com a mão
Não saiu da bacia
O nadador na televisão
Entre fundo e superfície
O Reflexo da perfeição
Não mergulhou na sala
Não é trem de cinema
O Determinado determinismo
O fim da piscina conquistou
O nadador perguntou um dia
Espelho, espelho meu...
O que atrás do espelho havia?
Na plana sabedoria
Espelho respondeu
O fundo da piscina
Senhor meu
Narciso ganhou sete anos de azar.
Autor: Marcos Paulo Dambrós
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